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Filmes de Família – Do arquivo à re-inscrição

 

Conversa com

TRAÇA – Inês Sapeta Dias e Fátima Tomé (programadoras),

José Filipe Costa (realizador)

Alex Cassal (actor, encenador e dramaturgo)

Moderação: Ana Azevedo (EVAM/ICNOVA)

O que pode ser lido do gesto quotidiano de filmar para mostrar à família, de filmar só para poder relembrar ou guardar um momento íntimo para sempre? Que novos sentidos podem ser dados aos filmes amadores?

Convidámos a TRAÇA – projecto de recolha, estudo e exposição de filmes de família –, aqui apresentado pelas programadoras Inês Sapeta Dias e Fátima Tomé, para falar sobre cruzamentos entre o particular e o universal na imagem fílmica vernacular e a importância da sua preservação e mostra.

Além do trabalho de conservação destes arquivos, a TRAÇA contempla uma Mostra bienal que, nos dois eventos que ocorreram em 2015 e 2017, deu a conhecer alguns dos filmes amadores, caseiros, oriundos de arquivos familiares, feitos na cidade de Lisboa ou por lisboetas. Do diversificado programa destes eventos surgiram também colaborações com outras entidades culturais e artistas, numa simbiose que levanta outras questões sobre esta tipologia de filmes: que reactivações ou reapropriações podem ser deles feitas, como podem ser feitas e o que acontece?

Para aguçar esta discussão desafiámos também dois dos artistas que colaboraram com a TRAÇA a falar sobre os seus próprios processos criativos e partilhar os resultados com o público.

Contaremos assim com a presença de José Filipe Costa, que colaborou com a TRAÇA na Mostra do bairro do Castelo com a curta-metragem ‘Save Project…’ (2015).

José Filipe Costa é realizador de diversos filmes apresentados em festivais internacionais, entre os quais o documentário “Linha Vermelha” (2011). É também investigador no Instituto de História Contemporânea – FCSH/NOVA e professor  universitário. É autor do livro “O cinema ao poder!” (2002 e 2015).

Desta conversa fará também parte Alex Cassal, que apresentou uma performance – ‘FANTASMAS’ (capítulos 1,2 e 3)’ - na Mostra de 2017, no bairro da Madragoa.

Alex Cassal é encenador, dramaturgo e actor. Vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e Lisboa. Foi um dos fundadores do Movimento de Grupos de Teatro de Rua de Porto Alegre. É co-fundador do grupo brasileiro Foguetes Maravilha, responsável pro especáculos como ‘Mortos-Vivos: Uma Ex-Conferência’ (2017). Tem colaborado com

artistas das artes cénicas como Enrique Diaz, Dani Lima, Paula Diogo, Cláudia Gaiolas, Michelle Moura, Gustavo Ciríaco e Tiago Rodrigues.

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Local: Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca

Data: 30 de maio de 2019

Horas: 18:00 – 19:30

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