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© Helena Corrêa de Barros, Suissa. Julho 1948. PT/AMLSB/HCB/008/001532

“Conversas Foto-fílmicas” são momentos de diálogo entre artistas e investigadores das áreas da Fotografia e do Cinema e o público. Procurámos um território comum, para que todos possam sentir-se em casa: o Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico.

Nesta sessão, propomos um encontro com o trabalho fotográfico de Helena Corrêa de Barros (1947-1972),cujas imagens em Kodachrome retractam as viagens "de uma família abastada em pleno regime salazarista" (Filipa Lowndes Vicente). A sua prática fotográfica inspira-nos vários pontos de discussão e reflexão: a história das tecnologias fotográficas, a relação entre amadorismo e profissionalismo, o papel das mulheres na fotografia, as confluências e diferenças entre o vídeo e a fotografia.     

Convidámos à conversa três intervenientes: Inês Sapeta Dias doutorada em Ciências da Comunicação (UNL/FCSH) com uma tese sobre a programação do cinema. Inês organiza programas de cinema desde 2004, sobretudo na Videoteca do Arquivo Municipal de Lisboa onde recentemente foi responsável pelo lançamento de projectos como Traça – Mostra de Filmes de Arquivos Familiares, Topografias Imaginárias ou O que é o Arquivo? Em 2008 finalizou o filme Retrato de Inverno de uma paisagem ardida (16mm, 40') com o apoio financeiro do ICA/RTP.


A curadora da exposição “Helena Corrêa de Barros - Fotografia a minha viagem preferida” Paula Figueiredo Cunca será a segunda convidada. Paula Figueiredo Cunca é Licenciada em Filosofia e mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação com a dissertação Snapshot,- Fotografia de Ocasião, Imagens Privadas e é autora de várias conferências e artigos sobre fotografia de família. Investigadora no Arquivo Municipal de Lisboa/ Fotográfico co-comissariou a exposição Ana Maria Holstein Beck – álbuns de família (2013) com Luís Pavão. Em 2016 produziu o texto “A Fotografia da Cidade (1898-1912)” para a exposição Lisboa Uma Grande Surpresa (2016).


A terceira convidada é Inês Vaz Pinto, neta de Helena Corrêa de Barros. Inês Vaz Pinto nasceu em 1961, em Lisboa e licenciou-se em Ciências Históricas fazendo posteriormente um mestrado em Arqueologia Clássica na Universidade do Arizona, em Tucson. Inês Vaz Pinto foi professora na Universidade Lusíada de 1987 a 2006 e doutorou-se em 1990. Desde 2006 que é a arqueóloga responsável das Ruínas Romanas de Tróia. Os seus temas de investigação enquadram-se na arqueologia romana com umas incursões no fabrico tradicional da cerâmica e do vinho. Tem um grande interesse por fotografia mas faz essencialmente fotografia arqueológica tendo muitas fotografias publicadas em livros técnicos.

 

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Local: Arquivo Municipal de Lisboa – Fotográfico

Data: 21 de fevereiro de 2019

Horas: 18:00 – 19:30

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